DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE PARKINSON- 11 DE ABRIL

A doença de Parkinson, que foi descrita em 1817 por James Parkinson, sendo uma doença neurodegenerativa  caracterizada por sintomas motores: rigidez, bradicinesia, tremor de repouso e instabilidade postural. O Brasil está passando por uma mudança de perfil epidemiológico, a população esta envelhecendo. Com o aumento dos idosos, amplia-se também o número de doenças crônicas associadas ao envelhecimento, dentre elas a Doença de Parkinson (DP).

Parkinson é definido como uma doença degenerativa primária localizada na substância negra compacta onde é sintetizada a dopamina. Pode também ser secundária a outras doenças neurológicas, como: encefalite letárgica ou doença de Alzheimer, nestes casos chama-se Síndrome de Parkinson.

Ocorre uma diminuição da produção de dopamina (neurotransmissor), com a morte de neurônios responsáveis pela produção no gânglio basal, na substância nigra e em regiões do cérebro envolvidos com a função motora. Esses neurônios controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes para os músculos do corpo, com a liberação de dopamina, que transmite sinais entre áreas do cérebro responsáveis por coordenar os movimentos. Com essa diminuição da produção de dopamina, há um comprometimento progressivo da atividade de vias do sistema nervoso central que controlam os movimentos corporais e outras funções.

A etiologia é desconhecida, mas atualmente considera-se como fator mais importante à chamada causa multifatorial, a combinação de predisposição genética combinada à presença de fatores ambientais. As características clínicas são observadas por três sinais clássicos: rigidez, bradicinesia e tremor, o  aparecimento desses sinais é causado pela deficiência da dopamina que desempenha importante papel no funcionamento dos núcleos da base.

O diagnóstico é primariamente clínico, baseado na história médica e exame físico. Com o desenvolvimento de novos tratamentos para a DP, tornou-se necessário criar e desenvolver escalas para avaliara doença. Tais instrumentos são importantes, pois permitem monitorar a progressão da doença e a eficácia dos tratamentos. Em indivíduos com DP, as quedas são muito frequentes, as quedas com fraturas é a causa mais comum de atendimento hospitalar para estes.

A fisioterapia voltada para o DP tem como objetivo minimizar os problemas motores, ajudando o paciente a manter à independência para realizar as atividades de vida diária e melhorar sua qualidade de vida. Com o exercício, o aumento da mobilidade pode de fato modificar a progressão da doença e impedir contraturas. Entre os vários benefícios promovidos pelo treinamento, o aumento do tônus e força dos músculos envolvidos na marcha também o equilíbrio promovem ao individuo com DP melhora em suas passadas, ficando estas mais alargadas e com utilização dos membros superiores.  Com suas técnicas a fisioterapia promove um aumento da capacidade respiratória, melhorando o desempenho das funções pulmonares.

É importante ressaltar no dia 11 de Abril informações sobre o Parkinson, para conscientizar a sociedade de uma patologia que a cada ano que passa vem atingindo mais indivíduos.

 

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